Após deixar o Sabbath e lançar carreira solo, Dio simplificou substancialmente suas histórias para o público mais jovem do heavy metal. Seu disco de estreia de 1983, Holy Diver, reduziu as passagens de luxúria para simples conflitos do bem contra o mal, usando a dualidade lírica de "Rainbow in the Dark" e "Holy Diver" para levantar questões sobre mentira e hipocrisia no romance e na religião. No pronunciado contraste do imaginário Dio, existia sempre uma dualidade embutida que alimentava a revolta adolescente: um lado negro pra toda luz e um segredo escondido atrás de cada estrondoso brado de verdade. De modo semelhante, a música de Dio balanceava torrentes de raiva com breves interlúdios acústicos.
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